Amy Winehouse (in memoriam)

Em um mundo globalizado onde somos bombardeados de informações o tempo todo, fica difícil memorizar fatos que não tem muita ligação direta com nossas vidas. Fatos externos, ou seja, notícias diversas que não nos atingem, mesmo que nos chame a atenção, se perdem na memória. As vezes, minutos após recebermos uma notícia, já não “lembramos” mais dela…

Estamos em Outubro, e lembrar do que aconteceu em julho não é tarefa das mais fáceis… Mas estamos sediando novamente o Rock in Rio, e um evento desse porte aguça nosso senso crítico, e então começamos avalia-lo. A infra-estrutura; a segurança; o transporte… mas principalmente, as atrações! Quem não deveria ter vindo? Quem deveria realmente ter vindo? Quem realmente fez falta? Para essa última pergunta, a resposta é certa: Amy Winehouse! Homenageada ontem pelo grupo britânico Coldplay, nos fez imaginar como seria gratificante te-la neste evento. Embora sua participação no Rock in Rio Lisboa em 2008 tenha sido um fracasso devido ao uso abusivo de álcool,.Amy sempre surpreendia a todos. Com seus altos e baixos, entre vaias e aplausos, Amy conseguiu mostrar todo seu talento, e se transformou na mais recente lenda da música pop que nós conhecemos. E quem não gostaria de vê-la no palco mundo?! Quem não ficaria ansioso para te-la como ultima atração da noite?! As câmaras e os jornalistas a procura de Amy nos camarins, o que ela estaria aprontando antes do show…?! Uma coisa é certa, o show de Amy seria memorável!

E voltando ao início da conversa, agora fica mais fácil lembrar do que aconteceu em julho não é mesmo?! 23 de julho de 2011, Amy Winehouse morre aos 27 anos. E para quem acreditava que os clássicos da música haviam morrido com o ultimo milênio, Amy entra para este seleto grupo no século XXI, e infelizmente, por ironia do destino, repete o feito de grandes astros do rock, que morreram aos 27 anos, vítimas de seus vícios. Aliás, a causa da morte de Amy ainda não foi revelada, análises toxicológicos realizadas em seu corpo revelaram que no momento da morte ela não tinha ingerido drogas ilegais. Janis Winehouse, mãe da cantora, diz que o médico tinha lhe receitado um psicofármaco contra a síndrome de abstinência, uma tentativa de desintoxicação de álcool, que para alcoólatras, pode ser perigoso se feito sem acompanhamento médico, e como diz Mitch Winehouse, pai de Amy, ela fazia tudo em excesso, e pode ter sofrido uma overdose de medicamentos. O inquérito oficial saí este mês!

E nesse mundo globalizado, cheio de informações e músicas novas, não iremos esquecer jamais daquela que foi a maior atração musical da primeira década do milênio.

Amy Winehouse in memoriam.